sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Comunidade Crux Sacra realiza IV  
Encontro com a Divina Misericórdia


Aconteceu, nos dias 21 e 22 de setembro, no Centro de Evangelização da Comunidade Crux Sacra, em Itambé-PE, o IV Encontro com a Divina Misericórdia. Passaram pelo evento cerca de 300 pessoas de várias cidades como Goiana, Carpina e Condado (Pernambuco-PE); Pedras de Fogo e João Pessoa (Paraíba-PB).

O encontro começou às 15h do sábado, 21, com a procissão da Imagem de Jesus Misericordioso pelas ruas da cidade de Itambé. A procissão foi encerrada na Capela de Santa Teresinha do Menino Jesus. À noite, no Centro de Evangelização, aconteceu um show com o missionário da Crux Sacra Jair Nascimento (que também ministrou um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento) e, em seguida, uma Cristoteca. O pároco da cidade, o Pe. João Santana, também marcou presença.
  
 No domingo, 22, a programação começou às 08h com um momento de louvor e oração conduzido pelo ministério de louvor Crux Sacra. As duas pregações da manhã foram ministradas, respectivamente, pelo fundador Leonaldo Cordeiro (que falou sobre o tema do encontro: “Jesus, eu creio, mas aumentai a minha fé”) e o missionário comprometido e coordenador local do movimento da Divina Misericórdia Josinaldo Tavares, que partilhou sobre o tema “Jesus Cristo crucificado, expressão de fé”

Para Josinaldo, o encontro foi uma experiência muito gratificante, sobretudo por ver as pessoas sendo tocadas pelo amor de Deus. “Foi gratificante ver que conseguimos alcançar o nosso objetivo: levar as pessoas a um encontro pessoal com Jesus; alcançar aqueles que vêm em busca de Deus”, partilhou. 

Na parte da tarde, encerrando assim o IV Encontro com a Divina Misericórdia, aconteceu um momento de oração com a imagem de Jesus Misericordioso e, logo em seguida, a Celebração Eucarística na capela do Sagrado Coração de Jesus.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013



Fundador da Crux Sacra participa de Seminário para Novas Comunidades

Comunidade Crux Sacra
com CNBB


No período de 23 a 25 de agosto, o fundador da Comunidade Crux Sacra Leonaldo Cordeiro participou do II Seminário para as Novas Comunidades que aconteceu na casa de Encontros da Comunidade Católica Canção Nova, em Lavrinhas (SP).  O evento foi organizado pelo Setor Leigos da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) e a coordenação da Fraternidade das Novas Comunidades Regional Brasil. O objetivo foi criar um espaço de diálogo e partilha de experiências entre a CNBB e as Comunidades Novas.

O encontro contou com a presença de dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis (TO) e referencial para as novas comunidades; dom Pedro Conti, bispo de Macapá (PA); dom Alberto Taveira Correia, arcebispo de Belém (PA) – que presidiu a missa de abertura; dom Roberto, do Rio de Janeiro; Geraldo Aguiar, assessor do Setor Leigos da CNBB; e vários representantes da fraternidade das novas comunidades.
Leonaldo Cordeiro (ao centro), Dom Pedro Conti (à esquerda) e Dom Gionae (à direita)









Durante o encontro, que girou em torno do tema central “Leigos” (que será pauta da Assembleia dos Bispos em 2014), partilhou-se sobre a historia do leigo na Igreja e também sobre a missão e vivências das novas comunidades (nas paróquias) no âmbito do relacionamento entre bispos e padres. Houve também testemunhos de representantes de algumas comunidades católicas mais antigas acerca dos desafios encontrados dentro dessas realidades de vida, bem como dos frutos e benefícios que elas têm trazido à Igreja.

Com base no que ouviram, os bispos expressaram seu ponto de vista sobre esse novo modo de viver e elogiaram a disposição, a coragem, a ousadia e o testemunho de vida fraterna e comunitária das novas comunidades.  Sobre isso, Dom Pedro Conti revelou que o segredo talvez esteja em “acreditar mais no diálogo de ambos os lados, para o bem e o crescimento da Igreja toda”. Para ele, todo esse novo e essa “diversidade entre os batizados” tem emergido para “enriquecer toda a Igreja, para fazê-la crescer na unidade e na paz”.


Para Leonaldo Cordeiro, a participação neste Seminário foi uma oportunidade de dar testemunho desse novo estilo de vida para a Igreja do Brasil. “Para mim, de um modo todo especial, esse encontro foi um grande sinal das promessas de Deus para nós, Comunidade Crux Sacra. Estávamos lá, representando as mais de 700 comunidades espalhadas pelo país; e isso me impulsionou a querer ir mais além e também estimular os meus filhos espirituais a serem fiéis ao seu chamado, a fim de que possamos contribuir ainda mais com a missão da Igreja em evangelizar o povo de Deus”, expressou.

Escola de Formadores




Dias antes, o fundador da Comunidade Crux Sacra esteve na Escola de Formadores que aconteceu na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), no período de 20 a 22 de agosto. Leonaldo foi convidado pelo formador geral da Canção Nova, o Pe. Wagner Ferreira. O encontro, que versou sobre o tema “A Arte de Ajudar”, foi palestrado pela irmã Maria Ângela.

Leonaldo Cordeiro e irmã Ângela
Durante a Escola, foram estudados alguns documentos da Igreja, dentre eles o da ‘Vida Consagrada’. Temáticas como ‘desafios dentro da vida comunitária’, ‘acompanhamento pessoal’, ‘discernimento vocacional’ e ‘como escolher um bom formador’ também foram abordadas ao longo do encontro.

Para Leonaldo Cordeiro, a Escola de Formadores foi uma oportunidade de rever o que pode e precisa ser melhorado dentro da realidade formativa da Comunidade Crux Sacra, a fim de oferecer aos formadores métodos e conteúdos que facilitem a compreensão e efeito do carisma (por meio do trabalho de formação) na vida dos membros.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013



Missão na Cidade de João Alfredo


No período de 29 de agosto a 01 de setembro, três missionárias da Crux Sacra estiveram na cidade de João Alfredo realizando alguns trabalhos de evangelização juntamente com os dois membros comprometidos responsáveis pela missão local: o casal Adriano e Conceição.


Durante os dias de missão, Mônica Maria, Veridiane Silva e Miqueline Maria visitaram as famílias que recebem o santuário de Jesus Misericordioso; realizaram um encontro de espiritualidade com apóstolos da misericórdia, rezaram o terço da Divina Misericórdia e ministraram uma palestra para uma turma de crisma.

Para Veridiane, a maior das alegrias foi contemplar os grandiosos frutos que o Movimento da Divina Misericórdia (da Com. Crux Sacra) têm gerado naquele lugar. “É visível, e as pessoas testemunham, o quanto o Movimento da Misericórdia e o próprio carisma da Comunidade têm ajudado a serem pessoas melhores”, partilha.




Formadores da Crux Sacra participam de 
retiro de espiritualidade


Formadores da Comunidade Crux Sacra estiveram reunidos nos dias 31 de agosto e 01 de setembro para um encontro de formação e espiritualidade. O I encontro geral para formadores aconteceu na casa de missão de Itambé-PE e contou com a participação do fundador Leonaldo Cordeiro, das co-fundadoras Maria Luiza e Josinete Alves, e do diretor espiritual da Crux Sacra Pe. Antônio Inácio (Vigário Geral da Diocese de Nazaré).


Temas como “A Arte de Ajudar” e “O Perfil do Formador” foram abordados durante o encontro, que também contou com momentos de partilha e oração.

Para o formador geral da Crux Sacra Jair Nascimento o retiro formativo – além de uma oportunidade de renovar o chamado – foi um momento muito proveitoso, sobretudo pela possibilidade de se discutir problemas e encontrar soluções no que diz respeito à missão formativa.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Igreja conclama os jovens a usar a internet com discernimento e atenção.

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Não faz muito tempo que encontrei o documento “A Igreja e a Internet”, publicado pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais nada menos que em 2002! Eu o considero um documento imprescindível para se entender a postura da Igreja diante da realidade da rede mundial de computadores e das redes sociais. Depois, é verdade, o papa Bento XVI e agora Francisco deram uma continuidade intensa a este assunto.

Não vou focar em muitos dos pontos do documento. Há muito ali que vale a pena! Mas quero dedicar hoje algumas linhas à sua parte final, às recomendações aos dirigentes eclesiais, aos agentes pastorais, aos catequistas e educadores, aos pais e, finalmente, aos jovens e crianças. É nestes últimos que eu quero concentrar a minha atenção.

A Igreja é muito clara com os jovens e com os seus formadores quanto à internet e às redes sociais: “A internet põe ao alcance dos jovens, numa idade inusualmente precoce, uma imensa capacidade de fazer o bem ou o mal, a si mesmos e aos outros”.

A Igreja conclama os jovens a usar a internet adequadamente, a se enriquecerem com ela e a enriquecer a vida de outros, a se prepararem com responsabilidade para o seu futuro e a usá-la como meio privilegiado para fazer o bem. Não só isso: a Igreja chama os jovens a irem contra a corrente, a exercerem a contracultura e a se prepararem para ser perseguidos por defender o que é verdadeiro e bom também nesse meio de comunicação. A abordagem é forte.

O que a Igreja pede não é automático. Precisa de discernimento, educação, formação e também da força do Espírito. Este último requisito só pode ser pedido incessantemente na oração e na prática de uma vida cristã plena, em comunidade e participando-se dos sacramentos. Os demais requisitos requerem apenas determinação e mãos à obra.

Discernimento: nossos jovens devem saber discernir o que é bom e o que é mau, o que lhes convém e o que não convém. Discernir quais fotos compartilhar, que mensagens publicar. Discernir o que retuitar e a quem seguir. Discernir que sites visitar. Discernir quando falar e quando calar. Discernir a sua tarefa concreta como cristãos na rede, seu chamado particular, sua missão. Discernir o que Jesus Cristo faria em cada situação que surge. Essa tarefa exige aprendizagem, escuta e silêncio. Para discernir, é preciso ter aprendido previamente a fazê-lo. Por isso é necessária a nossa ajuda. Educadores, pais e catequistas precisam acompanhar os jovens, viver perto deles o ato de “estar” na internet e nas redes sociais, além de ajudá-los a fazer o mesmo fora da internet e a transformar o discernimento em uma constante na vida.

Educação: antes, nossos pais nos ensinavam como nos comportar e agir na rua, no colégio, em casa… Não falar com estranhos, que situações evitar, como respeitar os mais velhos, a autoridade… Agora, tudo isto continua sendo feito (quando é feito), mas ainda não encaramos devidamente a questão da rede. Quem educa para estar na rede? Quem explica aos jovens e às crianças com quem relacionar-se? Quem fala da amizade nas redes e conhece os amigos dos nossos jovens nas redes? Quem ensina a eles como agir em caso de ataque, como defender o mais frágil, como levantar a mão quando necessário? Há uma lacuna a ser preenchida de forma urgente. E é imprescindível, para isso, que pais, educadores e catequistas se portem na rede com soltura, entendendo os seus recursos.

Formação: a internet é um “lugar” com uma potencialidade enorme. É preciso conhecê-lo. Não basta estar: é preciso conhecer o seu funcionamento, suas regras, as leis que a regulam, as implicações de um deslize, os detalhes da privacidade, as marcas que são deixadas quando se navega pelos seus labirintos… Nossos jovens só serão boas testemunhas do evangelho se forem prudentes como serpentes e simples como as pombas. Não basta apenas a boa vontade, a ingenuidade. Quando um jovem quer dirigir, ele recorre à autoescola. Quando queremos trabalhar, passamos pela formação profissional. Não pode ser diferente aqui. E já que esta formação para a rede, por enquanto, não é abordada nos programas normais de estudo, é necessário sermos audazes e fazermos propostas criativas para formar os nossos.

A internet é uma tarefa e uma missão para todos. A Igreja nos pede presença, e presença como católicos. Não basta compartilhar frases bonitas no Facebook ou tuitar versículos do salmo do dia. Não basta querer estar. Se não se sabe discernir e não se está formado, não se é um cristão útil. A rede nos devorará.

Não podemos abandonar os jovens neste caminho difícil. Abandoná-los seria claudicar e não seguir as diretrizes da Igreja. Como disse um dia o papa Paulo VI, cada um deverá responder diante de Deus pelas suas ações também nos meios de comunicação. Sejamos valentes. Não temos desculpas.

* Autor: Santiago Casanova Miralles é leigo esculápio e membro da equipe iMissão.